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Reprovação do presidente Michel Temer atinge o índice mais alto, 94%, segundo pesquisa Ipsos
Política
Publicado em 25/07/2017
Presidente confirmou que houve contribuição da construtora Odebrecht para as campanhas de 2010 e 2014, todas de forma legal

Em julho, a avaliação do governo federal atingiu o pior patamar desde janeiro de 2003, segundo a pesquisa Pulso Brasil, realizada pela Ipsos. O presidente Michel Temer também alcançou o maior índice de reprovação dos brasileiros (94%). O levantamento ainda mostra que 95% dos entrevistados acreditam que o país está no rumo errado

“O levantamento confirma os altos índices de desaprovação do governo federal e do presidente Michel Temer. Identificamos que os efeitos da crise política e da delação premiada de Joesley Batista ainda se mantêm. Esse quadro tende a se manter nos próximos meses com a pauta do aumento de impostos e dos combustíveis”, comenta Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo Pulso Brasil.

A pesquisa também analisou a popularidade de 33 nomes listados entre políticos e personalidades públicos. No ranking “Barômetro Político”, Temer possui maior desaprovação com 94%, seguido por Eduardo Cunha (93%), Aécio Neves (90%), Renan Calheiros e Dilma Roussef empatados com 80%, e José Serra (75%).

Por outro lado, os melhores avaliados são o juiz Sérgio Moro (64%), Luciano Huck (45%) e o ex-juiz Joaquim Barbosa (44%). Na sequência está o ex-presidente Lula da Silva (29%), Cármen Lúcia (28%) e Rodrigo Janot (24%).

 
Outras personalidades que foram avaliadas quanto ao índice de desaprovação e aprovação são:
  • Fernando Henrique Cardoso (71% e 11%, respectivamente)
  • Geraldo Alckmin (67% e 15%, respectivamente)
  • Antonio Palocci (65% e 3%, respectivamente)
  • Rodrigo Maia (60% e 4%, respectivamente)
  • Marina Silva (59% e 21%, respectivamente)
  • Gilmar Mendes (58% e 5% respectivamente)
  • Romero Jucá (57% e 2%, respectivamente)
  • Jair Bolsonaro (53% e 15%, respectivamente)
  • Ciro Gomes (52% e 10%, respectivamente)
  • Romário (51% e 15%, respectivamente);
  • Henrique Meirelles (50% e 5%, respectivamente)
  • Marcelo Crivella (47% e 11%, respectivamente)
  • Roberto Justus (47% e 17%, respectivamente)
  • João Doria (45% e 17%, respectivamente)
  • Paulo Skaf (45% e 6%, respectivamente)
  • Tasso Jereissati (44% e 5%, respectivamente)
  • Nelson Jobim (44% e 4%, respectivamente)
  • Luciana Genro (44% e 4%, respectivamente)
  • Ayres Brito (41% e 3%, respectivamente);
  • Edson Fachin (41% e 15%, respectivamente)
  • Deltan Dallagnol (36% e 11%, respectivamente).

Com margem de erro de 3 pontos percentuais, a pesquisa da Ipsos realizou 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros.

Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa independente global na área de pesquisa de mercado presente em 88 países. A companhia tem mais de 5 mil clientes e ocupa a terceira posição na indústria de pesquisa. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de publicidade, fidelização de clientes, marketing, mídia, opinião pública e coleta de dados. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e analisam audiência, medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: https://www.ipsos.com/pt-br , www.ipsos.comhttps://youtu.be/QpajPPwN4oEhttps://youtu.be/EWda5jAElZ0

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