Os generais Anísio David Teixeira de Oliveira Júnior (comandante da 8ª Região Militar) e Luiz Gonzaga Viana Filho (22ª Brigada de Infantaria de Selva em Macapá) e o coronel Marcus Vinicius Soares Guimarães de Oliveira (comandante do 24º Batalhão de Infantaria de Selva) estarão a frente de Centro de Operações para coordenar as ações de garantia de votação e apuração.
Os generais comandarão Gabinete de Gestão de Segurança no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que será instalado esta semana, que reúne também outros órgãos da área de Segurança.
Para o Maranhão, Amapá e Pará estão previstos a atuação de 600 militares.
Por autorização do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os homens do Exército, no Maranhão, atuarão em 72 municípios.
Espionagem
Um centro de operações do Exército garantirá mais tranquilidade aos adversários do governador Flávio Dino (PCdoB), que foram surpreendidos com memorando da Polícia Militar determinando o fichamento de políticos de oposição ao governo do estado "que poderiam causar embaraços" no pleito.
O caso de espionagem da PM levou a uma sindicância que apontou como culpado o coronel Heron Santos, ligados ao PCdoB de Dino.
Por enquanto, não há informações da Secretaria de Segurança ou mesmo da PM sobre a punição aos envolvidos no episódio.
Na época, 10 partidos entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo intervenção federal no estado para que as eleições ocorram de forma tranquila.