Fonte: SES
Texto: Paula Boueri
Fotos: Rogério Sousa
05/02/2018
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem intensificado a campanha “Com Saúde Todo Dia Tem Festa”, cujo foco é a prevenção do vírus HIV e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) no período carnavalesco em São Luís e municípios do interior do estado. Nesta segunda-feira (5), a equipe técnica da SES inicia a atividade de prevenção no município de Cururupu, onde fará a sensibilização da população até próxima quinta-feira (8) para a importância do sexo protegido.
Além do período do carnaval, o Governo do Maranhão disponibiliza, em média, 4 milhões de preservativos por mês para as 19 regionais de saúde do estado. “Temos desenvolvido uma série de atividades para prevenir e combater o vírus HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis. O intuito é fortalecer as ações preventivas e assistência especializada para o tratamento adequado”, destacou o secretário de estado da Saúde, Carlos Lula.
Formada por técnicos da SES e lideranças de movimentos sociais da juventude, LGBT e de profissionais do sexo, a ação na cidade de Cururupu terá roda de diálogo em escolas, blitzen para distribuição de preservativos, gel lubrificante e informativos. Foram levados para distribuição 14.400 preservativos masculinos, mil femininos e 6 mil géis lubrificantes.
“Diversificar as ações é necessário para atingir todos os públicos. Precisamos fortalecer a prevenção, sensibilizar para o uso do preservativo”, diz a chefe do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais da SES, Jocélia Frazão.
Segundo Amparo Cardoso, enfermeira do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais da SES, Cururupu foi escolhida porque os dados mostram uma escalada dos casos de ISTs no município.
“A cidade é uma região de litoral, com porto, cujos dados relacionados a estas infecções têm crescido. Os dados têm chamado atenção, por isso resolvemos levar mais informação para fortalecer a prevenção”, ressalta.
Carlos Garcia, do Conselho LGBT, integra a comitiva que viajou a cidade. Para ele é preciso envolver todos os seguimentos nessa luta, que é de todos. “Esse trabalho é importante porque muitas pessoas não se aproximam para pegar o preservativo nos postos ou barracas montadas no carnaval. Infelizmente, muitos ainda têm vergonha. Por isso, temos que fazer esse trabalho corpo a corpo”, comenta.