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Maranhão apresenta números positivos na geração de empregos em março
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Publicado em 21/04/2018

O mês de março registrou a abertura de 56.151 novos postos de trabalho no Brasil, um aumento de 0,15% em relação ao estoque de fevereiro. O resultado é decorrente de 1.340.153 admissões e de 1.284.002 desligamentos. Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira (20). No Maranhão, depois dos desempenhos negativos de janeiro e fevereiro, foi registrado saldo positivo acima de mil postos de trabalho preservados, conforme números abaixo:

Setores de Atividade Econômica Saldo de Março de 2018
Variação Absoluta Variação Relativa (%)
Extrativa Mineral -6 -0,43
Indústria de Transformação 299 0,82
Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP 57 0,82
Construção Civil -430 -1,11
Comércio -298 -0,21
Serviços 1.336 0,70
Administração Pública 7 0,05
Agropecuária 52 0,23
Total 1.017 0,22
Fonte: Caged, Lei 4.923/65    

 

“Nosso Brasil segue a rota da retomada do crescimento, com mercado aquecido e a certeza de que estamos no rumo certo. O trabalho continua e hoje é mais um grande dia, pois esses resultados confirmam nossa expectativa”, avalia o ministro do Trabalho, Helton Yomura.

Seis dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O principal deles foi o de Serviços, com a criação de 57.384 novos postos de trabalho, crescimento de 0,34% sobre o mês anterior.

A Indústria de Transformação foi o segundo setor com melhores resultados (+10.450 postos), com um acréscimo de 0,14% sobre fevereiro.

O terceiro melhor resultado ficou com a Construção Civil (7.728 postos), seguido do setor da Administração Pública (3.660 postos), Extrativa Mineral (360 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (274 postos).

Apenas dois setores apresentaram saldos negativos: Agropecuária (-17.827 postos) e Comércio (-5.878 postos).

Regiões  – Das cinco regiões, três apresentaram saldos positivos no emprego. O melhor desempenho foi no Sudeste, que teve um acréscimo de 46.635 postos. O Sul teve aumento de 21.091 vagas formais, seguido do Centro Oeste, que criou 2.264 novos postos. Os desempenhos negativos foram registrados no Norte (-231 postos) e no Nordeste (-13.608 postos).

Entre as unidades da federação, 15 estados e o Distrito Federal registraram variação positiva no saldo de empregos e 11 estados, variação negativa. Os maiores saldos de emprego ocorreram em São Paulo (30.459), Minas Gerais (14.149), Rio Grande do Sul (12.667), Paraná (6.514), Goiás (5.312) e Bahia (4.151).

Os menores saldos de emprego ocorreram em Pernambuco (-9.689), Alagoas (-6.999), Mato Grosso (-3.018), Sergipe (-2.477), Pará (-787 empregos) e Mato Grosso do Sul (-646).

Modernização Trabalhista – Em março, houve 13.522 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 9.775 estabelecimentos. São Paulo registrou a maior quantidade de desligamentos (-4.204), seguido por Paraná (-1.537), Rio de Janeiro (-1.255), Minas Gerais (-1.083), Rio Grande do Sul (-1.006) e Santa Catarina (-995).

Na modalidade de trabalho intermitente, foram 4.002 admissões e 803 desligamentos, gerando saldo de 3.199 empregos. As admissões concentraram-se principalmente em São Paulo (767 postos), Minas Gerais (446 postos), Rio de Janeiro (361 postos), Espírito Santo (316 postos), Goiás (235 postos) e Ceará (171 postos).

O saldo de emprego na modalidade intermitente distribuiu-se por Serviços (1.506 postos), Indústria de Transformação (617 postos), Construção Civil (538 postos), Comércio (310 postos), Agropecuária (221 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (07 postos).

No regime de trabalho parcial, foram 6.851 admissões e 3.658 desligamentos, gerando saldo de 3.193 empregos. São Paulo (831), Ceará (442), Santa Catarina (383), Minas Gerais (235), Goiás (200) e Rio Grande do Norte (154) apresentaram maiores saldos. Já o saldo de emprego em regime de tempo parcial distribuiu-se pelos setores de Serviços (2.253 postos), Comércio (647), Indústria da Transformação (200), Construção Civil (52), Administração Pública (30), Agropecuária (8) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (03).

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