A taxa de desocupação no segundo trimestre deste ano, no Brasil, foi estimada em 13,0%, com retração em todas as grandes regiões, exceto Nordeste (estabilidade), com destaque para a região Norte (de 14,2% para 12,5%) e Centro-Oeste (de 12,0% para 10,6%). O Maranhão apresentou um recuo de 15% para 14,6%.
As outras taxas foram: Nordeste (de 16,3% para 15,8%), Sudeste (de 14,2% para 13,6%) e Sul (de 9,3% para 8,4%). Pernambuco (18,8%) e Alagoas (17,8%) registraram as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre 2017 frente ao trimestre anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8%; e em Alagoas, de 17,5% para 17,8%, nessa comparação. As menores taxas de desocupação foram registradas em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, a taxa caiu de 13,7% para 13,0%, nesse mesmo período.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 24,1%, no 1º trimestre para 23,8% no 2º trimestre de 2017, com a maior taxa verificada no Nordeste (34,9%) e a menor na região Sul (14,7%). Piauí (38,6%), Bahia (37,9%) e Maranhão (37,7%) são as Unidades da Federação que apresentam as maiores taxas compostas de subutilização da força de trabalho. E os estados onde são observadas as menores taxas são Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (13,5%)
e Paraná (15,9%).
As taxas de desocupação dos grupos de pessoas de 14 a 17 anos de idade (43,0%) e de 18 a 24 anos (27,3%) apresentaram patamar superior ao estimado para a taxa média total. Desagregada por cor ou raça, a taxa de desocupação mostrou que entre as pessoas que se declararam brancas (10,3%) ficou abaixo da média nacional, porém entre pretos (15,8%) e pardos (15,1%) ficou 3,8 e 3,1 pontos percentuais acima, respectivamente.
A população ocupada, no 2º trimestre de 2017, estimada em 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68,0% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares. Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões.
No período, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (60,8%) e Norte (59,0%) apresentaram as menores estimativas desse indicador. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre de 2016, essa proporção havia sido de 33,2%.
Tanto o rendimento médio real (R$ 2.104) de todos os trabalhos quanto a massa de rendimento médio real (R$ 185,1 bilhões) ficaram estáveis no 2º trimestre de 2017.
Nordeste – A taxa de desocupação, no Brasil, no 2º trimestre de 2017, foi estimada em 13,0%. Este indicador apresentou queda de 0,7 pp em relação ao trimestre anterior (13,7%). Quando comparada com o 2º trimestre de 2016 (11,3%), a taxa aumentou 1,7 ponto percentual.
A região Nordeste permaneceu apresentando as maiores taxas de desocupação ao longo da série histórica (início em 2012), e no 2º trimestre de 2017 foi de 15,8%; enquanto a região Sul teve a menor, 8,4%.
Todas as grandes regiões, exceto Nordeste (estabilidade), apresentaram queda no indicador frente ao trimestre anterior. Entretanto, destacam-se as regiões Norte e Centro-Oeste, com queda na taxa de 1,7 pp e 1,4 pp respectivamente. Na comparação anual, as regiões Nordeste e Sudeste registraram as maiores elevações com aumentos de 2,6 e 1,9 pontos percentuais respectivamente.
Pernambuco (18,8%) e Alagoas (17,8%) registraram as maiores taxas de desocupação no 2º trimestre 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8%; e em Alagoas, de 17,5% para 17,8%. As menores taxas de desocupação foram registradas em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, a taxa caiu de 13,7% para 13,0%, nesse período.
Unidades da Federação |
Taxa de desocupação(%) |
janeiro-março 2017 |
abril-junho 2017 |
Pernambuco |
17,1 |
18,8 |
Alagoas |
17,5 |
17,8 |
Bahia |
18,6 |
17,5 |
Amapá |
18,5 |
17,1 |
Rio de Janeiro |
14,5 |
15,6 |
Rio Grande do Norte |
16,3 |
15,6 |
Amazonas |
17,7 |
15,5 |
Acre |
15,9 |
14,9 |
Maranhão |
15 |
14,6 |
Sergipe |
16,1 |
14,1 |
Piauí |
12,6 |
13,5 |
São Paulo |
14,2 |
13,5 |
Espírito Santo |
14,4 |
13,4 |
Ceará |
14,3 |
13,2 |
Distrito Federal |
14,1 |
13,1 |
Minas Gerais |
13,7 |
12,2 |
Tocantins |
12,6 |
11,7 |
Paraíba |
13,2 |
11,4 |
Pará |
13,8 |
11,4 |
Goiás |
12,7 |
11 |
Roraima |
10,3 |
10,8 |
Rondônia |
8 |
8,9 |
Mato Grosso do Sul |
9,8 |
8,9 |
Paraná |
10,3 |
8,9 |
Mato Grosso |
10,5 |
8,6 |
Rio Grande do Sul |
9,1 |
8,4 |
Santa Catarina |
7,9 |
7,5 |
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua mensal |