Depois de “quem vai pagar o pato?”, surge o “quem comeu o marreco?”. E, não, isso não é piada.
Entre mais de 400 documentos anexados pela Procuradoria da República à nova denúncia contra o ex-presidente Lula, um e-mail apontou a preocupação do petista com os bichos que viviam no sítio de Atibaia, no interior de São Paulo. Lula é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro de R$ 1,02 milhão nas reformas da propriedade.
Na mensagem de 2 de outubro de 2014, às 17h23, um funcionário do Instituto Lula escreve a uma colega da entidade e a Valmir Moraes da Silva, segurança do petista. O título do e-mail: ‘Jaguatiricas em Atibaia?’
“Respondendo à pergunta do presidente: que bicho comeu os marrecos? Provavelmente, uma jaguatirica”, explica o funcionário do Instituto Lula.
Ele envia uma reportagem e um vídeo sobre a ‘ocorrência de jaguatiricas na Serra do Itapetininga’ e informações sobre ‘recomendações para casos de predação de animais’.
“Liguei nesse número do CENAP/ICMBio e fui muito bem atendido por uma funcionária chamada Lilian. Ela reforçou a hipótese da jaguatirica e ficou de enviar mais informações sobre como prevenir os ataques”, conta o funcionário do Instituto Lula.
Ele faz 3 sugestões: ‘1) Recolher os animais no período da noite, se for viável; 2) Cachorro de guarda, que pode espantar a jaguatirica ou, no mínimo, alertar dos ataques latindo; 3) Ficar de tocaia, com ou sem o cachorro, e, ao notar ocorrência de ataque, soltar rojões para assustar o predador’.
O funcionário afirma que o ‘Instituto, que fica em Atibaia, parece bem sério e atencioso’. “Talvez seja uma boa pedir uma visita deles ao local para orientar melhor o caseiro.”
Fonte: Estado de Sao Paulo, com informações// midiabahia.com.br