1. Delicado demais
O design do Galaxy S8 é impecável, como já pontuamos na lista de prós, mas tanto esmero com o visual também tem um lado ruim. O corpo todo de vidro, da traseira à parte frontal, torna o smartphone um tanto frágil demais e convidativo a rachaduras.
O celular até conta com um certo grau de resistência, mas não tanto quanto o de um aparelho coberto em alumínio ou plástico, que tem muito menos chances de deixar um estrago visível se cair no chão. A alternativa é colocar uma capinha, que acaba por arruinar o design impecável do S8. Ou seja, manuseie-o por sua conta e risco.
2. A Bixby não funciona como deveria
A Samsung lançou o Galaxy S8 fazendo uma grande aposta em sua própria assistente, a Bixby, que ganhou até mesmo um botão físico dedicado. O problema é que ela ainda não funciona como deveria, já que o reconhecimento de comandos de voz - considerado o principal atrativo da plataforma - só deve estar disponível em junho, em inglês, e ainda sem previsão para lançamento em português. Por enquanto, a Bixby conta apenas com funções mais básicas, como reconhecimento de imagens.
3. Leitor de impressões digitais estranho
O Galaxy S8 trouxe uma mudança de design em comparação com S7, levando para trás do aparelho o leitor de impressões digitais. O problema é que a Samsung colocou o sensor ao lado da câmera, o que faz com que frequentemente o usuário encoste o dedo na lente e a deixe suja. A questão fica mais complexa quando notamos que o leitor de íris, que poderia ser uma alternativa, não é tão prático, e o scanner facial simplesmente não é seguro e pode ser enganado com uma foto.
4. Software não muito bem otimizado
A Samsung é bem conhecida por aplicar modificações pesadas à interface do Android, e no S8 até que a empresa pegou um pouco mais leve. No entanto, ainda há muitos aplicativos pré-instalados devorando a memória interna sem motivos, incluindo muitos completamente inúteis. Sem falar em alguns sistemas proprietários, como o teclado nativo, que é extremamente lento e falho na correção automática de ortografia. Para completar, a proporção pouco usual de 18,5:9 para a tela de 5,8 polegadas faz com que muitos aplicativos simplesmente não estejam preparados para usar o espaço extra do display.
5. É caro demais
O mercado de smartphones evoluiu e o público meio que se acostumou a ver os preços crescendo ininterruptamente ano após ano. Mas R$ 4.000 continua sendo um preço alto demais para um celular. É quase o valor de dois meses de aluguel no Brasil, como mostra este estudo, e mais caro do que muitos notebooks capazes de executar muito mais tarefas do que um smartphone. Por melhor que seja, o S8 ainda não tem o bastante para justificar uma etiqueta tão cara.
Fonte: olhardigital.uol.com.br