Manchete do jornal O Globo: Governo aceita tempo de contribuição menor
Manchete do jornal Folha de S.Paulo: Da cadeira, Cunha diz que Temer agendeu reunião com empresa
Manchete do jornal O Estado de S.Paulo: Moro exige que Lula assista a 87 depoimentos
Por reforma da Previdência, Temer quer dar cargos a deputados, diz a Folha
O presidente Michel Temer determinou a auxiliares que destravem nomeações de cargos no governo para cerca de 40 deputados da base aliada em troca de votos favoráveis à reforma da Previdência.
Líderes e articuladores políticos do Planalto identificaram que esses parlamentares, contrários ao projeto, fizeram indicações para órgãos do governo e ainda não foram atendidos. O governo crê que a liberação das nomeações possa ajudar a garantir os votos.
O Planalto já começou a desbloquear indicações, por exemplo, para a Polícia Rodoviária Federal, vinculada ao Ministério da Justiça. Ainda há, no entanto, pendências nas estruturas estaduais de órgãos como a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Mudanças na reforma foram além do que esperava o governo, diz o Estadão
As flexibilizações na proposta de reforma da Previdência foram além do que desejavam o governo e a equipe econômica do presidente Michel Temer. Na reta final das negociações do parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), a temperatura da pressão por mudanças na proposta ferveu na Câmara dos Deputados e o presidente acabou aceitando alterações adicionais aos cincos pontos que haviam sido acertados há duas semanas com as lideranças políticas.
Relator endurece as regras para servidores públicos, diz o Globo
Quem ingressou antes de 2003 deve perder o direito à integralidade e à paridade
Como uma forma de compensar os recuos do governo na reforma da Previdência, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), relator da proposta na comissão especial encarregada de apreciar o tema, vai endurecer as regras para os servidores públicos. Segundo técnicos ligados às negociações, o substitutivo de Maia acaba com a paridade (reajustes salariais iguais para ativos e inativos) e a integralidade (benefício integral) para quem ingressou no serviço público até 2003. Quem entrou depois desta data já não tinha mais direito a esses benefícios.